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Revisão de carros seminovos: quando fazer e o que esperar da concessionária?

Se você adquiriu um veículo recentemente, sem dúvidas, ele te acompanhará em muitos momentos especiais. É importante ficar atento às revisões e possíveis manutenções para preservar seu carro e garantir boas condições de uso.

Mão conferindo motor e configurações do carro durante revisão

Neste artigo, vamos detalhar quando realizar a troca de peças e o que esperar do serviço de pós-venda da loja onde adquiriu seu veículo. O objetivo é permitir que você aproveite ao máximo essa conquista e aprenda tudo que é necessário sobre manutenção preventiva e as responsabilidades legais da revenda.


Quando devo levar para revisão?

Cada veículo possui um cronograma recomendado pelo fabricante, levando em consideração o desgaste das peças e a quilometragem percorrida. Vamos abordar algumas das principais peças e itens que podem precisar ser trocados ao atingir determinadas quilometragens:

Óleo e filtro

O óleo do motor é essencial para manter seu carro funcionando adequadamente. Geralmente, a troca de óleo e filtro é recomendada a cada 10.000 km ou a cada 6 meses. Isso ajuda a garantir a lubrificação adequada do motor e a remover as impurezas acumuladas;

Correia dentada

Velas de ignição

Pastilhas e discos de freio


E se o carro apresentar problemas?


Agora, vamos abordar as obrigações legais da concessionária caso o seu carro apresente problemas após a compra. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a revenda possui responsabilidades em relação a vícios ocultos, que são defeitos não aparentes que já existiam no veículo no momento da compra.


Se o seu carro apresentar um vício oculto, o estabelecimento onde o veículo foi adquirido é legalmente obrigado a reparar, ou substituir a peça defeituosa. Essa responsabilidade se estende por um período de 90 dias para vícios aparentes ou de fácil constatação.


No entanto, é válido ressaltar que a loja não é responsável por problemas decorrentes de desgaste natural das peças. O desgaste natural é uma consequência do uso normal do veículo ao longo do tempo, e é de responsabilidade do proprietário realizar a manutenção e trocas necessárias.


Por exemplo, se você comprou um carro com 70.000 km e, após rodar mais 10.000 km, precisa trocar algumas peças mais pesadas, como discos de freio ou correia dentada, isso é considerado um desgaste natural e não uma responsabilidade da loja.


É exatamente por isso que carros com maior quilometragem costumam ter valores inferiores aos do mesmo modelo que rodaram menos.


💡 Dica: Ao escolher um carro com maior quilometragem, o valor pode ser inferior e até negociado com base nas futuras trocas e revisões, que podem ser mais custosas. Tudo isso deve ser contabilizado na tomada de decisão quando for adquirir um veículo.

Isso também se aplica para situações onde a condução do carro pode ser considerada inadequada. Por exemplo, se você cair em um buraco e danificar a suspensão, a responsabilidade é do condutor. É importante compreender que a vida útil das peças varia dependendo do uso do veículo e das condições de condução.


Ao realizar uma manutenção adequada e seguir as recomendações do fabricante, você poderá desfrutar de um veículo confiável e em bom estado por muito tempo.

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